quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Arrhenius

Svante August Arrhenius 
Biografia
Svante August Arrhenius, nasceu em Vik, Suécia, 19 de fevereiro de 1859. Um ano após seu nascimento, a família mudou-se para Uppsala, onde seu pai trabalhava como agrimensor. Entrou aos 8 anos na escola da Catedral de Vik, tendo maior facilidade em física e matemática, sendo o aluno mais jovem a forma-se em 1876. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Uppsala para estudar matemática, física e química e cinco anos mais tarde, foi para Estocolmo, onde cursou o doutorado e estudou na Academia das Ciências.


Foi casado com Sofia Rudbeck, com quem teve um filho. O casamento não durou muito tempo. Após receber o Prêmio Nobel em 1903, casou-se com Maria Johansson, com quem teve três filhos.

Em 1904 passou a dirigir o Instituto Nobel de Química e Física (1905-1927). Tornou-se famoso por suas teorias sobre a dissociação eletrolítica, assinalando o início de uma nova era nos estudos da físico-química. Faleceu em Estocolmo, 2 de outubro de 1927.


Contribuições científicas
Arrhenius era um físico-químico que se interessou por condutividade elétrica de soluções aquosas. Neste campo, ele desenvolveu vários trabalhos, a partir dos quais, ficou conhecido como um dos maiores cientistas. Ele observou que para cada substância havia um grau de dissociação especial, ou seja, substâncias diferentes poderiam ter dissociações diferentes. A definição de Arrhenius para ácidos e bases derivou trabalhos sobre condutividade elétrica de compostos dissolvidos em água.

Ele se baseou também na teoria do físico alemão Clausius, que admitira que um eletrólito contém íons separados em quantidades muito pequenas, Arrhenius chegou à conclusão de que, na verdade, o número de moléculas dissociadas poderia ser uma fração tão grande do número de moléculas dissolvidas que se igualaria à unidade, em casos especiais de soluções bastante diluídas.



Essa teoria, muito combatida naquela época, foi finalmente aceita, quando experiências posteriores comprovaram sua veracidade. O reconhecimento máximo aconteceu em 1903, quando recebeu o Prêmio Nobel de Química “em reconhecimento dos extraordinários serviços prestados ao avanço da química através de sua teoria da dissociação eletrolítica”.


A Teoria da Dissociação Eletrolítica
Durante o século XIX, muitos cientistas procuravam explicações para o fato de algumas soluções conduzirem corrente elétrica e outras, não. Foi Arrhenius quem encontrou a resposta ao assegurar que uma substância ao ser dissolvida em água se divide em partículas menores. Em alguns casos, essa divisão para nas moléculas e a solução não conduz corrente elétrica. Porém, em algumas vezes a divisão vai além de moléculas e estas se dividem em micro partículas com carga elétrica que são denominadas íons. Aí sim, a solução conduz corrente elétrica.

Na continuidade de seus estudos, Arrhenius identificou os íons presentes nas soluções e criou a definição de ácidos, bases e sais.

Principal teoria de Arrhenius 
Ácido: substância que em solução aquosa sofre ionização, liberando como cátion somente H+.
Água
HA H+ + A

Base: substância que em solução aquosa, sofre dissociação iônica, liberando como único ânion os íons OH- (hidroxila).
Água
BOH B+ + OH-

O processo de neutralização consiste na união dos íons hidrogênio e hidroxila para formação de água.
H++ OH H2O
Sal: toda substância que em solução aquosa, sofre dissociação iônica, liberando pelo menos um cátion diferente do H+ e pelo menos um ânion diferente do OH-
ZX→Z+X-
Arrhenius em seus experimentos.
Veja agora um vídeo de do cientista Arrhenius fazendo experiências com suco de repolho roxo que é um indicador natural de ácidos e bases para uma família. E explicando o que são substâncias ácidas e básicas.




Integrantes: Ana Clara- 03, Brenda Meneses- 08, Maria Eduarda- 29, Matheus Ferreira- 30, Victória Orleans- 38, Yara Braide- 41

Nenhum comentário:

Postar um comentário