quinta-feira, 10 de novembro de 2011



                      Joseph Louis Proust

Biografia:


Joseph Louis Proust
            Nasceu em Angers na França em 26 de setembro de 1754 e faleceu nessa cidade em 5 de julho de 1826. Diferenciou-se pelos seus trabalhos sobre a invariabilidade da composição química dos compostos.
           Proust era o segundo filho de um boticário Francês, que foi quem começou sua aprendizagem de química que foi continuada no colégio Oratorian. O interesse inicial era de que ele sucedesse seu pai na farmácia, mas, em torno de 1774, mesmo com a oposição de seus pais, ele foi para Paris continuar seus estudos.
            Em Paris foi farmacêutico-chefe da Salpetrière, ao mesmo tempo em que se interessava pelos problemas ligados à construção de balões ascensionais. Em 30 de junho, 1798 Proust se casou com uma francesa e residente de Segóvia, Anne Rose Chêtelain Daubigné. Eles não tiveram filhos. Mudou-se para a Espanha, ensinando Química na Escola de Artilharia de Segóvia, depois em Salamanca e por influência de Carlos IV, chegou à direção do Laboratório Real, em Madrid. Ainda em Madrid, Proust empreende estudos que resultam na descoberta de um processo de extrair açúcar da uva. Em 1806 volta à França. Durante o bloqueio continental é convidado por Napoleão I a fundar uma fábrica de açúcar de acordo com o processo por ele inventado, mas recusa a oferta.
         Proust estabeleceu-se em Craon, mas passou um tempo considerável em uma fazenda da família que ele tinha herdado no vale do Loire. Uma das poucas características brilhantes de seu retorno à França foi a sua recepção cordial por Berthollet.
        Ambos Proust e sua esposa estavam doentes depois de 1810, ela morreu em 1817, e Proust, em seguida, mudou-se para Angers, onde em 1820 ele assumiu a farmácia de seu irmão Joaquim, que estava mal de saúde.
             Proust recebeu vários prêmios, embora ele tivesse permanecido afastado da instituição científica francesa. Em 12 de fevereiro de 1816 ele foi eleito para suceder Guyton de Morveau no Institut de France. Em 1819 ele se tornou um cavaleiro da Legião de Honra, e em 1820 foi-lhe concedida uma pensão por Louis XVIII.
            Morreu em Angers, sua cidade natal.
          A importância histórica de Proust vem principalmente de suas habilidades como analista: o seu desenvolvimento do uso de sulfeto de hidrogênio como um reagente analítico; seu uso de métodos quantitativos, de forma consistente que forneça os resultados de suas análises em termos de composição percentual de peso e, às vezes, por óxidos e sulfetos do mesmo metal. O peso do oxigênio ou de enxofre em comparação com um peso constante do metal (sem, no entanto, tirar qualquer conclusão a partir dos resultados) e a mais significativa, a sua enunciação da lei das proporções definidas.


Vida acadêmica:
           
            Seus trabalhos que resultaram na lei das proporções definidas, forneceram a necessária evidência experimental para a aceitação das leis de Dalton. Esta lei nos diz que um composto sempre contém os mesmos elementos nas mesmas proporções, em termos de massa. Se a razão atômica destes elementos num composto é fixa, suas proporções em massa também devem ser fixas. A validade desta lei foi reconhecida aproximadamente na mesma época do aparecimento da teoria de Dalton. Antes de 1808 muitos concordavam com o químico francês, Berthollet. Ele acreditava que a composição de um composto podia variar numa larga faixa dependendo da sua forma de preparo. Proust, trabalhando em Madrid refrutou a teoria de Berthollet ao demonstrar que os “compostos” citados por este eram, na realidade, misturas. Agora se sabe que em certos compostos, particularmente, óxidos metálicos e sulfetos, a razão atômica pode variar ligeiramente a partir de uma razão de número inteiro. A análise cuidadosa de amostras de óxido de níquel preparadas pelo aquecimento de níquel com oxigênio as altas temperaturas deu uma razão atômica de 0,97:1,00, em vez da esperada razão 1:1. Compostos como este são, algumas vezes, chamados de “bertholitos”, ou, mas frequentemente, de compostos não-estequiométricos. Os desvios em relação a composição constante resultam de defeitos na rede cristalina.
            Realizou também trabalhos sobre a caracterização de açúcares, presentes em produtos vegetais, mostrando as analogias com os de mel e é lembrado como o descobridor da glicose.
            
Experiencia Proust
A Lei de Proust é definida assim:

As massas dos reagentes e produtos participantes de uma reação mantêm uma proporção constante.

Através de análises de inúmeras substâncias adquiridas por diferentes processos foi possível verificar que uma mesma substância tem sempre a mesma composição qualitativa e quantitativa. Por exemplo, qualquer amostra de água apresenta sempre 88,9 % de oxigênio e 11,1 % em massa de hidrogênio combinados na mesma proporção.

Proust realizou vários experimentos, e conclui que a água (substância pura) é formada de hidrogênio e oxigênio, sempre na proporção constate de 1/8 em massa, veja abaixo a demonstração de como eram feitos os experimentos para comprovar este dado:

Experimento                Água                Hidrogênio               Oxigênio
 1                                   18g                        2g                           16g
 2                                   72g                        8g                            64g

 Nos dois experimentos foi possível constatar a massa fixa da água. 



Adaptado de:
-> MASTERTON, W. L., SLOWINSK, E. J., STANITSKI. Princípios de Química, 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1990.
->http://educacao.uol.com.br/biografias/joseph-louis-proust.jhtm

  

Equipe:
Ana Beatriz de Lima   02
Bruna Massaglia   09
Isadora Pessoa   19
Laís Tajra   20
Larissa Braga    21
Luane Pinheiro   26

 
John Dalton

 Nascido em Eaglesfield, Cumberland, em 6 de setembro de 1766, faleceu em Manchester, em 27 de julho de 1844.
Químico e físico inglês, fundador da teoria atômica moderna. De excepcional pendor para o magistério, dedicou-se ao ensino e à pesquisa.
Em Londres, ensinou matemática, física e química no New College. Pesquisador infatigável, devotou-se à meteorologia, para a qual contribuiu com numerosos trabalhos originais à física, à química, à gramática e à lingüística. Seu nome, contudo, passou à história da ciência pela criação da primeira teoria atômica moderna e pela descoberta da anomalia da visão das cores, conhecida por daltonismo. Em 1794, depois de haver procedido a numerosas observações sobre certas peculiaridades da visão, Dalton descreveu o fenômeno da cegueira congênita para as cores, que se verifica em alguns indivíduos. O próprio Dalton padecia desta anomalia.
Se a massa m de uma substância química S pode combinar-se com as massas m’1, m’2, m’3 etc. de uma substância S’, dando origem a compostos distintos, as massas da substância S’ estarão entre si numa relação de números inteiros e simples.
Para o estabelecimento dessa lei, Dalton baseou-se na sua teoria atômica. Recorde-se, todavia, que sua teoria fundamentava-se no princípio de que os átomos de determinado elemento eram iguais e de peso invariável. Na época em que ele estabeleceu essa lei não eram ainda conhecidas as fórmulas moleculares dos compostos. Determinavam-se, porém, experimentalmente, com certa aproximação, as proporções ponderais dos elementos constituintes dos compostos.
Dalton comunicou sua teoria atómica a Thomson, que, por consentimento, incluía um esboço da mesma na terceira edição de seu Sistema de Química (1807), e Dalton deu uma nova conta de que na primeira parte do primeiro volume do seu New System Filosofia de Química (1808). A segunda parte deste volume apareceu em 1810, mas a primeira parte do segundo volume não foi publicado até 1827. Esse atraso não é explicado por qualquer excesso de cuidado na preparação, durante grande parte da questão estava fora da data e do apêndice dando últimas posições do autor é a única porção de interesse especial. A segunda parte do vol. Ii. Nunca apareceu.
Dalton foi presidente da Lit & Phil desde 1817 até à sua morte, contribuindo 116 memórias. Destes o mais cedo são os mais importantes.
Dalton sofreu um pequeno acidente vascular cerebral em 1837, e um segundo em 1838 que deixou-o com dificuldades para falar, embora permanecesse capaz de fazer experiências. Em Maio 1844 teve outro acidente vascular cerebral; em 26 de julho ele registrou com a mão trêmula sua última observação meteorológica. Em 27 de Julho, em Manchester, Dalton caiu de sua cama e foi encontrado sem vida pela sua atendente. Dalton foi sepultado no cemitério Ardwick em Manchester.
Em honra ao trabalho de Dalton, muitos químicos e bioquímicos utilizam (ainda não oficial) a unidade dalton (abreviada Da) para designar uma unidade de massa atômica, ou 1 / 12 do peso de um átomo neutro de carbono-12.
                                                    


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